sábado, 2 de agosto de 2008

Sebre uma coisa ou outra...


Nada como uma tarde de sábado e um filme dramático para levar a gente para lugares pouco explorados em nós mesmos. Quando começo a ver um filme, de um modo geral, espero sempre que ele passe pra mim algo que realmente seja significativo, que de fato tenha uma incumbência prática. Na realidade, uma coisa que me chama a atenção nos Dramas é o quanto ele pode ser fiel ao que eu espero dele. Uns são mais pessoais, outros chegam a englobar toda a humanidade, outros até mesmo perpassam todas as eras vividas pelo homem. Porém, o que mais faz de uma história algo interessante de se "ouvir" é sua elegância em dizer, em simples palavras, o que ninguém até então falou, e que mesmo assim, você sempre esteve disposto a escutar. É verdade! Aqueles que não estão disposto a contemplar certas imagens, certos sons, e outras coisas que envolvem um filme, pouco sentimentalizam o momento em que o assiste e, dessa forma, perdem a essência da cruel relevância que cada enredo passa para o telespectador.

Foi assistindo December Boys que pensei sobre isso, isto é, sobre a expectativa em se defrontar com algo pré-concebido. Eu passo a criar tais expectativas! No caso específico desse filme, o que mais me "chocou" foi como ele disse pra mim da maneira mais desconcertada, que a vida é transitória...e que nossas escolhas nos perseguem sempre, e que o final, ah sim...o final, esse é o bom resultado das boas escolhas. Quando os personagens ficam velhos, você sente o propósito do filme concretizado...que o filme é vivo! Entender a velhice dessa forma é realmente algo que emociona.