quinta-feira, 13 de agosto de 2009

The Curiosity of Chance!



- Eu sei onde vive Dorca. Hei, anime-se. Não acho realmente que seja Dorca.

- Eu sei que não.

- Porque você se esquece tantas vezes da minha inteligência superior? E minha capacidade invulgar de processar o teu sarcasmo?

- Cala-te, antes que eu conduza propositadamente contra um poste.

- Então... Quando soube que era... Você sabe...

- ... Um homossexual? Eu não sei. Quando soube que era uma reprodutora?

- Ainda não estou completamente certa se sou. Estabeleci dos 18 aos 23 como anos experimentais. Tenho tudo planejado!

- Quatro.

- Para quê?

- Quando eu tinha quatro anos. A minha querida falecida mãe me levou a uma produção de Quebra-Nozes... Foi colorido e dramático. A música era ótima. Mas uma coisa prendia minha atenção acima de tudo: os dançarinos. Um homem. Certamente fixei-me nele durante toda a atuação. Um soprano, não conseguia parar de olhar para ele. Claro que na altura não compreendi o porquê, mas... Agora sei.

- Muito comovente Marquis. Desculpe-me enquanto vomito.

- hehe

- Olha, eu não me importo que seja gay, mas a maioria da escola sim, então... É só que... Se só esse fato faz de você um alvo tão grande, porque dá a eles mais munição ao agir e se vestir dessa maneira?

- Bem, se pudesse escolher entre se gozada por usar um chapéu ridículo ou por ser gay, o que escolheria?

- ...

- Obrigado pela carona... E obrigado por se preocupar comigo.



sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Em resposta a...


Não em resposta... mas em confissão!

Acredite, já calculei muita coisa referente a isso tudo. Coisas como momentos para se viver algo, ou a idade ideal, ou mesmo que deveria ter mil critérios decidir sobre isso, pra escolher pessoas mesmo. Mas acredite, quando você vive algo parecido com isso, todo conceitual cai por terra, e tudo vira apenas um jogo de sensações e prazer... Mesmo q a razão consiga explicar, sempre haverá limites para ela...o sentimento sempre chega a um passo além da razão. E isso é inexplicável. Olhar para a mesma cara por muito tempo pode ser assustador...mas só é assim no início, quando se pensa num investimento infrutífero. Depois, você vê q tudo vale a pena... O grande X é saber quem é a pessoa...daí posso concordar em experimentar “algumas muitas” para degustar.... o perigo está( e ai nós humanos somos vítimas) no vício! Sempre nos viciamos no mais fácil, ou no que sabemos melhor fazer, ou no que não nos é estranho. Isso é fácil de entender: é o aparentemente mais seguro, afinal, já lhe damos com isso a um certo tempo. Mas se pensarmos bem, veremos q não há grande coisa a se pensar... é só viver a coisa até onde dá. SE não dá, confiamos na natureza, e julgamos q ela não achou o “cruzamento” favorável. E pra mim é sensato pensar isso. Mas daí a não viver nada diferente? Um sexo diferente? Hum.... acho isso um pouco auto-repressivo. E chato ao mesmo tempo, porque é mecanizar muito a vida. Não faria isso... não com meu tempo: o tempo q eu tenho p viver experiências únicas com a mesma pessoa, e mesmo quando a coisa já não é mais a mesma, já é chata, viver um tempo de coisas surpreendentes, de coisas novas. OU dar a si mesmo a chance de construir junto... não que isso seja prerrogativo absoluto para felicidade, mas não testar isso, e definir momento na vida para isso não me vem a calhar. Tempo é bom... a humanidade chama isso de namoro. Não gosto dos padrões...viveria isso de outra forma, mas aproveitaria o detalhe do tempo. O tempo que o namoro determina para estarem juntos é algo q soma muito...é como se ter um grande amigo com quem se possa contar p ara absolutamente tudo, mesmo q não compartilhem de tudo(e mesmo q não se compreendam sempre). Sinto que se perde muito por não construir relações sólidas... e não acreditar nelas. Romântico demais? Não sei. Mas busco todo dia razão p manter minhas experiência.s.. e gosto delas. Gosto porque me fazem bem... porque não as bloqueio. Não me viciei nisso. Somar isso ao sexo só traz vantagens, porque, como dito, o sexo é fundamental p sermos humanos(Darwiniânicos ou não). Mas não!, tenho certeza que depois que se descobre o “tempo” que se pode compartilhar com outro, o sexo apenas vira um elo! Um elo importante, mas apenas um elo...ou, na melhor das hipóteses, e talvez numa hipótese mais agradável, uma forma de comunicação... uma incrível forma, eu diria. Mas isso todo depende de muita coisa: experiências passadas, traumas não nutridos, etc etc etc... Como existe muita gente diferente no mundo, acho q dá pra viver essa experiência. Sempre dá... conheço o caso já! Mas isso tudo é apenas UM ponto de vista.