sábado, 27 de setembro de 2008

No lugar mais próximo de você.


Pensei: não seria útil saber sobre aquilo que não sei? Com naturalidade discutiria sobre as atuais melancolias humanas. Só que não é suficiente saber das investidas frustradas do cara. Enquanto eu pensava que era leviano, todos discutiam a naturalidade.

Tem pouco tempo que nasci, tem também pouco tempo que acordei. Mas já faz muito tempo que eu sei das coisas que eu deveria saber, naturalmente, mesmo sendo tão ingênua pra mim quanto seria para o magnata das festividades. No lugar mais próximo que nós estamos está tudo quanto se pode pensar, cheirar, ver. Mas, tudo o que nós podemos saber, sabe lá deus quando é nós poderemos entender.

Fase 10: aquele dia que saimos pra ver pessoas.

sábado, 2 de agosto de 2008

Sebre uma coisa ou outra...


Nada como uma tarde de sábado e um filme dramático para levar a gente para lugares pouco explorados em nós mesmos. Quando começo a ver um filme, de um modo geral, espero sempre que ele passe pra mim algo que realmente seja significativo, que de fato tenha uma incumbência prática. Na realidade, uma coisa que me chama a atenção nos Dramas é o quanto ele pode ser fiel ao que eu espero dele. Uns são mais pessoais, outros chegam a englobar toda a humanidade, outros até mesmo perpassam todas as eras vividas pelo homem. Porém, o que mais faz de uma história algo interessante de se "ouvir" é sua elegância em dizer, em simples palavras, o que ninguém até então falou, e que mesmo assim, você sempre esteve disposto a escutar. É verdade! Aqueles que não estão disposto a contemplar certas imagens, certos sons, e outras coisas que envolvem um filme, pouco sentimentalizam o momento em que o assiste e, dessa forma, perdem a essência da cruel relevância que cada enredo passa para o telespectador.

Foi assistindo December Boys que pensei sobre isso, isto é, sobre a expectativa em se defrontar com algo pré-concebido. Eu passo a criar tais expectativas! No caso específico desse filme, o que mais me "chocou" foi como ele disse pra mim da maneira mais desconcertada, que a vida é transitória...e que nossas escolhas nos perseguem sempre, e que o final, ah sim...o final, esse é o bom resultado das boas escolhas. Quando os personagens ficam velhos, você sente o propósito do filme concretizado...que o filme é vivo! Entender a velhice dessa forma é realmente algo que emociona.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Juno.

Bom, resolvi fazer algumas postagens sobre os filmes que venho assistindo. Não que eu imagine que isso seja lido, mas por alguma causa, motivo, razão ou cirunstância eu tenho vontade de escrever.
De qualquer maneira, depois de muito tempo, pensei melhor, e preferi falar sobre algo mais tranquilo agora: filmes.
Escolhi começar por Juno. Talvez porque tenha sido um dos últimos que vi, daí minha memória ter me levado de imediato a ele quando pensei em escrever sobre filmes.
O filme tem duas vertentes bem distintas. Mas as duas independem do filme em si; ele é bastante homogênio na verdade. Explico: a depender de quem assista o filme, ele pode ser classificado como bizarro, ou inteligentemente explícito(que em minha definição significaria bom, mas deixo em isso aberto). Bizarro porque talvez pareça um tanto infantil(e ao mesmo tempo estúpida) a ideia de por em xeque a criação ou não de uma criança pela sua mãe. Até certo ponto isso é verdade, mas se pensarmos bem, e se nos deixarmos levar pelo carisma bastante eloquente de Juno, vamos concordar com ela no fato de que, de modo geral, "os problemas foram feitos para serem resolvidos", e todos hão de convir que a experiência em questão foi, de fato, uma problemão. Já dá para entender onde eu quis chegar... Então, nesse sentido, o filme fez sentido!
Voltando a homogeneidade do filme, e partindo da premissa que todos concordam com o dito a cima, posso afirmar que até certo ponto ele traduz bem uma única imagem de Juno(rara, mas única): de uma garota extraordinariamente criativa, que para todos os seus conflitos uma boa dose de frases convencedoras e perversas coopitam qualquer um, pra qualquer fim. E devo adimitir que o filme consegue concervar isso, mesmo quando a própria Juno fica um tanto confusa.
O Final do filme é bem simples, mas bastante pertinente, pois concorda com a personalidade de Juno que, por esse motivo, acaba por mostrar ser, sem dúvida, a personagem mais interessante e inteligente do filme, e de muitos outros que tenho visto por ai.
Ah, não poderia deixar de falar de sua amiga...que garota legal! É isso, ela é uma pessoa legal...com todo o mérito positivo relegado a essa palavra!
Seu "namorado"? Esse eu ainda tenho minhas dúvidas...mas ele é bastante saudável, é isso que importa. Né mãe?
A madrasta de Juno é um espetáculo. Aquele escalde então....ele é bastante refelxivo pra muitos. Por isso termino aqui, pra que nenhuma outra idéia tomo rumo depois dessa última!